quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Imunogenética Voltada para Transplantes

Por Amanda da Cunha e Deborah Caroline Schönfelder

O transplante é a substituição de um órgão ou tecido doente de uma pessoa por outro sadio, de um doador vivo ou falecido. Podem ser transplantados órgãos como, rim, fígado, pulmão, coração, pâncreas e tecidos, como a pele, córneas e medula óssea.
Os primeiros transplantes de órgão no Brasil foram realizados em 1960 no Rio de Janeiro e em São Paulo transplantando Rins. Em 1968 foi realizado o primeiro transplante de coração. Em 1997 foi criada a Lei nº 9.434, a chamada Lei dos Transplantes, dispondo sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplantes. 
O Brasil é o segundo país que mais realiza transplantes no mundo, a fila diminui gradativamente a cada ano. Em 2014 houve crescimento nos transplantes de rim e córnea. O número de doadores vivos decresce na maioria dos estados brasileiros, compensando pelo crescimento de doadores falecidos. 
A recusa familiar na autorização da doação de órgãos de pacientes falecidos ainda é elevada, cerca de 50%, havendo uma meta de diminuição de 2% ao ano até alcançar 30%. 
Em 2014 foram realizados 20.934 transplantes no Brasil. Houve um crescimento de 4,3% nas crianças brasileiras transplantadas. O sul e sudeste realizam cerca de 80% dos transplantes renais pediátricos, este é o melhor tratamento para crianças urêmicas.

O estado de Santa Catarina lidera o número de doadores efetivos, que vem crescendo desde 2010, aumentando os transplantes de rins e córneas.   
A grande efetivação desse processo é devido aos profissionais de saúde que auxiliam o programa de transplantes, desde o que notifica o potencial doador até os profissionais que acompanham o pós transplante, porém os maiores heróis são os doadores que propiciam a melhora da vida de muitas outras pessoas. 





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