Por Carina
Ferreira e Francisco Brazileiro Neto
A medicina
nuclear é uma área da Biomedicina que consiste na realização de exames
cintilograficos, indolores, a qual se utiliza pequenas quantidades de isótopos
radioativos que permitem o estudo preciso de informações funcionais do organismo,
contribuindo assim para o diagnóstico preciso dos pacientes em quase todas as
especialidades médicas. Para que os diferentes órgãos do nosso corpo possam ser
examinados, é necessário fazer com que os matérias radioativos empregados
cheguem até os mesmos. Para isso, utiliza-se elementos radioativos que
apresentam afinidade natural ou que esses elementos estejam ligados a
substâncias que possuem afinidade para esses órgãos.
Nas aplicações diagnósticas a distribuição do
radiofármaco no corpo do paciente é conhecida a partir de imagens
bidimensionais ou tomográficas, geradas em um equipamento denominado câmara cintilografia.
A maior ou menos captação dos compostos permite avaliar a função dos tecidos,
ao contrário da maioria dos métodos radiológicos que dão maior ênfase na
avaliação morfológica dos órgãos. A avaliação funcional realizada Medicina
nuclear traz muitas vezes informações diagnósticas de forma precoce em
diferentes patologia. Essas alterações podem ser detectadas quando ainda não há
mudanças significativas na anatomia e mesmo antes de sintomas aparecerem,
conferindo á cintilografia elevada sensibilidade diagnóstica e promovendo
melhores chances de tratamento ao paciente.Habitualmente
os materiais radioativos são administrados in vivo, por via venosa, oral,
inalatória ou subcutânea, e apresentam distribuição para órgãos ou tipos de
tecidos celulares específicos, não havendo risco de reações alérgicas. Dentre
os exames de Medicina nuclear hoje disponíveis, incluem-se analises do
funcionamento do coração, cérebro, tireoide, rins, fígado e pulmões, avaliações
de doenças nos ossos, além do diagnósticos de tumores nos principais órgãos do
corpo.

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